Trem de levitação magnética - Maglev.

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<h1>Justificativa</h1>
 
<h1>Justificativa</h1>
<p>Um tema que tem gerado muita discussão em todo país, são os meios de transportes e as novidades que estão chegando para ajudar essa área que já vem causando muita dor de cabeça a todas as pessoas.
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<p>Um tema que tem gerado muita discussão em todo país é a mobilidade urbana. Deste modo, sempre entram em pauta questões como: quais meios de transporte são mais eficientes?  Que tipo de novas tecnologias estão sendo desenvolvidas nessa área? Quais os possíveis impactos que podem acarretar ambiental e socialmente? etc..  
Algumas das opções para solucionar esse problema são: transporte rodoviário, ferroviário, aéreo, marítimo e até mesmo por teleféricos. Dentre todas opções a que tem se mostrado menos eficiente é o rodoviário com altos custos de manutenção das rodovias e alto grau de emissão de poluentes.
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No outro extremo a opção que se mostra bastante eficiente levando em conta manutenção, custo, e até mesmo poluentes é o transporte ferroviário, seja qual for seu princípio de funcionamento. O que chama mais atenção pela sofisticação é o MAGLEV (trem de levitação magnética) que usa de forma simplificada o princípio de repulsão eletromagnética e até mesmo a tecnologia de super condutores como é o caso do projeto brasileiro, o MAGLEV Cobra.</p>
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O MAGLEV, trem de levitação magnética, é uma das opções que vem sendo estudada e discutida por diversos países pelo mundo, inclusive no Brasil, onde há um projeto em desenvolvimento no Laboratório de Aplicações de Supercondutores - LASUP da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em parceria com outras instituições.
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O projeto brasileiro, denominado MAGLEV Cobra, se baseia em levitação, movendo-se sem atrito com o solo através de um motor linear de primário curto. Utiliza a tecnologia dos supercondutores, entretanto, existem outros modelos que usam eletroímãs.</p>
  
 
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<h1>Objetivos</h1>
 
<h1>Objetivos</h1>
  
<p>Introduzir os temas de eletromagnetismo e física moderna, de uma forma que se possa abordar também temas do cotidiano como política, meio ambiente e transportes.</p>
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<p>Discutir assuntos relacionados ao eletromagnetismo e a física moderna, abordando temas como política pública, meio ambiente, transportes e eficiência energética.</p>
  
 
<h1>Plano de Aula</h1>
 
<h1>Plano de Aula</h1>
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   <td colspan="2">MAGLEV - Trem de Levitação Magnética</td>
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   <td style="width:30%;"><b>Número de aulas:</b></td>
 
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   <td colspan="2">4 aulas de 45 minutos</td>
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   <td colspan="2"> 4 aulas de 45 minutos</td>
 
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<p> Apresentar conceitos como: campos de força, linhas de campo, ímãs permanentes e eletroímãs, força magnética, materiais ferromagnéticos, paramagnéticos e diamagnéticos;</p>
<p>Introduzir os conceitos de eletromagnetismo dos ímãs e eletroímãs;</p>
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<p> Apresentar alguns usos práticos de ímãs e eletroímãs no cotidiano;</p>
<p>Falar sobre os super condutores e o projeto que o Brasil está criando;</p>
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<p> Apresentar e discutir sobre supercondutores, e o projeto que o Brasil vem desenvolvendo utilizando tal tecnologia;</p>
<p>Abordar as dificuldades de implementar um sistema ferroviário de transporte de cargas e de pessoas;</p>
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<p> Discutir sobre os possíveis impactos sociais e ambientais acarretados pela nova tecnologia, o MAGLEV;</p>
<p>Impactos ambientais comparados aos outros meios;</p>
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<p> Discutir sobre eficiência energética (opcional);</p>
 
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     <p>Eletromagnetismo;</p>
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     <p> Eletromagnetismo;</p>
     <p>Física moderna;</p>
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     <p> Física moderna (Supercondutores);</p>
     <p>Produção de tecnologias no Brasil.</p>
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     <p> Produção de tecnologias no Brasil (MAGLEV Cobra).</p>
      
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     <p> Eficiência energética (opcional).</p>
   
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   <td> aula 1 - Definição do  Maglev </td>
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   <td> aula 1 – Propriedades eletromagnéticas. </td>
 
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   <td>aula 2 - Propriedades eletromagnéticas .</td>
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   <td>aula 2 – Supercondutores.</td>
 
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   <td>aula 3 - Projeto brasileiro(prós e contras) </td>
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   <td>aula 3 – O MAGLEV Cobra.</td>
 
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   <td>aula 4- Supercondutores </td>
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   <td>aula 4 - Projeto brasileiro (prós e contras).</td>
 
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<h1 style="margin-top:30px;">Aula 1 -Definição do Maglev </h1>
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<h1 style="margin-top:30px;">'''Conteúdos complementares às aulas (textos, vídeos):'''</h1>
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No sistema de trens de levitação o atrito direto entre as rodas e os trilhos não existe, pois a repulsão magnética entre o trem e os trilhos faz com que não haja contato direto. De maneira simplificada, o trem de levitação – também chamado de MAGLEV – trata-se de um trem estruturalmente idêntico aos que cortam cidades sobre trilhos transportando carga agropecuária ou de passageiros ou até mesmo materiais industrializados. Apesar da baixa porcentagem deste último no Brasil, contudo, no trem de levitação, as rodas e trilhos foram substituídos por materiais cujo princípio básico é o magnetismo.</p>
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<ul>
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<li>Os estudos de transporte ferroviário empregando levitação remontam mais de meio século. A série de congressos MAGLEV, cuja primeira edição ocorreu nos anos 60, reúne, a cada dois anos, os principais especialistas neste campo.
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As técnicas de levitação magnética, devido à intensidade da força que produzem, podem ser empregadas em sistema de transporte de alta e média velocidade e podem ser subdivididos em três grupos, descritos abaixo:</li>
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</ul>
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<h1 style="margin-top:30px;">Aula 1 - Propriedades eletromagnéticas.</h1>
<p>-LEVITAÇÃO ELETRODINÂMICA</p>
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<p>-LEVITAÇÃO ELETROMAGNÉTICA</p>
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<p>-LEVITAÇÃO MAGNÉTICA SUPERCONDUTORA</p>
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<h1 style="margin-top:30px;">Aula 2 - Propriedades eletromagnéticas.</h1>
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<p>Vídeo ilustrativo sobre materiais diamagnéticos.</p>
  
<li>Como funciona a Levitação Eletrodinâmica?
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{{#ev:youtube|A0vZDCNKhao}}
  
<p>Neste sistema, um trem com características convencionais (rodas e trilhos) viaja ao longo de corredores onde estão instaladas bobinas condutoras. Após atingir cerca de 120 km/h, o trem começa a levitar. Uma linha experimental de 18,4 km foi inaugurada em abril de 1997, local onde este trem bateu o recorde de velocidade terrestre (581 km/h) em dezembro de 2003 (Figura 2). Trata-se de um sistema de construção onerosa (R$ 84 milhões/km) e de elevado consumo de energia.
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<h1 style="margin-top:30px;">Aula 2 - Supercondutores </h1>
Como funciona a levitação eletromagnética?
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Trata-se do sistema mais antigo de levitação magnética, baseada em eletroímãs instalados no veículo, exigindo um sofisticado sistema de controle, pois se trata de um sistema instável. O projeto iniciou-se na década de 70 na Alemanha, sendo concluída em 1976 a primeira linha de teste de 1,3 km. O fundamento físico básico, nesta aplicação, explora a força de atração que existe entre um eletroimã e um material ferromagnético. A estabilização, neste caso, só é possível com uma malha de realimentação e regulador devidamente sintonizado. Por algum tempo, esta tecnologia ficou restrita às pesquisas, devido à concorrência dos trens de alta velocidade, que são uma evolução da tecnologia do século XIX, até que o primeiro ministro chinês decidiu pela implantação deste sistema na linha em Xangai, ligando o centro da cidade ao aeroporto internacional, ao custo de 1 bilhão de dólares.
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<li>Como é a levitação magnética supercondutora?
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Após atingir uma temperatura crítica, que para o YBCO é da ordem de 92k (-181ºC), acontece nesse material (que é um tipo de cerâmica), um efeito chamado de Meissner, onde o condutor passa a ejetar todo o campo magnético externo que lhe for aplicado. Esse fenômeno não se resume apenas na ejeção do campo magnético por parte do supercondutor, pois na verdade o campo externo tende a penetrar o supercondutor, mas apenas até certa profundidade definida por um parâmetro λ, denominado parâmetro de penetração de London, decaindo exponencialmente a zero na maior parte do material supercondutor. O efeito Meissner é uma característica primordial da supercondutividade, e para a maioria dos supercondutores λ é da ordem de 100 nm. Muitas vezes o feito Meissner é erroneamente confundido com um tipo de diamagnetismo perfeito. Mas de acordo com a lei de Lenz quando promovemos uma mudança no campo magnético aplicado ao condutor e esse induz a criação de uma corrente elétrica que se opõe ao campo magnético. Em um condutor perfeito, uma corrente arbitrariamente grande pode ser induzida enquanto o campo resultante cancelaria o campo aplicado. O efeito Meissner é de fato distinto, pois se observa a expulsão espontânea e abrupta do campo magnético interno que ocorre na transição supercondutora quando o material é resfriado abaixo da sua temperatura crítica, o que não seria de se esperar com base na lei de Lenz.
  
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<p>Veja o vídeo abaixo.</p>
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  {{#ev:youtube|CeOzgNuAQOI|290|center}}
  
<p>Este tipo de levitação baseia-se na propriedade diamagnética dos supercondutores para exclusão do campo magnético do interior dos supercondutores [Moon, 1994]. No caso dos supercondutores do tipo II, esta exclusão é parcial, o que diminui a força de levitação, mas conduz a estabilidade da levitação, dispensando sistemas de controle sofisticados ou rodas. Esta propriedade , que representa o grande diferencial em relação aos métodos EDL e EML, só pôde ser devidamente explorado a partir do final do século XX com o advento de novos materiais magnéticos e pastilhas supercondutoras de alta temperatura crítica, como o YBa2Cu3OX (YBCO).</p>
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<h1 style="margin-top:30px;"> Aula 3 - O MAGLEV </h1>
  
<h1 style="margin-top:30px;">Aula 3 - Projeto brasileiro(prós e contras)</h1>
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<p>No sistema de trens de levitação, o atrito direto entre as rodas e os trilhos não existe, pois a repulsão magnética entre o trem e os trilhos faz com que não haja contato direto. De maneira simplificada, o trem de levitação – também chamado de MAGLEV – trata-se de um trem estruturalmente idêntico aos que cortam cidades sobre trilhos transportando carga agropecuária ou de passageiros ou até mesmo materiais industrializados. Apesar da baixa porcentagem deste último no Brasil, contudo, no trem de levitação, as rodas e trilhos foram substituídos por materiais cujo princípio básico é o magnetismo.
  
<li> Mobilidade/custo
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Os estudos de transportes ferroviários empregando levitação remontam mais de meio século. A série de congressos MAGLEV, cuja primeira edição ocorreu nos anos 60, reúne, a cada dois anos, os principais especialistas neste campo.
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As técnicas de levitação magnética, devido à intensidade da força que produzem, podem ser empregadas em sistema de transporte de alta e média velocidade e podem ser subdivididos em três grupos, descritos abaixo:</p>
  
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<p>-LEVITAÇÃO ELETRODINÂMICA</p>
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<p>-LEVITAÇÃO ELETROMAGNÉTICA</p>
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<p>-LEVITAÇÃO MAGNÉTICA SUPERCONDUTORA</p>
  
<p>O maglev cobra é um projeto desenvolvido pela UFRJ  com o objetivo de levar para as grandes cidades um trânsporte mais eficaz e econômico. Comparado com os metrôs do Rio e são paulo ,  o preço para a implantação do maglev seria ⅓ menor ,além disso, a velocidade de ambos é a mesma ,variando entre 70 Km/h  a  100 Km/h . Porém , a tecnologia do maglev é muito cara  em relação a outros meios de  trânsportes ferroviários. </p>
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<li>Como funciona a Levitação Eletrodinâmica (EDL)?
  
''Abaixo uma reportagem para entender melhor sobre o maglev cobra :''
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<p>Neste sistema, um trem com características convencionais (rodas e trilhos) viaja ao longo de corredores onde estão instaladas bobinas condutoras. Após atingir cerca de 120 km/h, o trem começa a levitar. </p>
[http://www.youtube.com/watch?v=8Qi6DvC9sEw]
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<li>Como funciona a levitação eletromagnética (EML)?
  
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<p>Trata-se do sistema mais antigo de levitação magnética, baseada em eletroímãs instalados no veículo, exigindo um sofisticado sistema de controle, pois se trata de um sistema instável. Na Alemanha, iniciou-se um projeto desse tipo na década de 70, sendo concluída em 1976 a primeira linha de teste de 1,3 km. O fundamento físico básico, nesta aplicação, explora a força de atração que existe entre um eletroímã e um material ferromagnético. A estabilização, neste caso, só é possível com uma malha de realimentação e regulador devidamente sintonizado.</p>
  
<ol>
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<li>Como é a levitação magnética supercondutora?
<li>Definir...</li>
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</ol>
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<p>Este tipo de levitação baseia-se na propriedade diamagnética dos supercondutores para exclusão do campo magnético do interior dos supercondutores [Moon, 1994]. No caso dos supercondutores do tipo II, esta exclusão é parcial, o que diminui a força de levitação, mas conduz a estabilidade da levitação, dispensando sistemas de controle sofisticados ou rodas. Esta propriedade que representa o grande diferencial em relação aos métodos EDL e EML, só pode ser devidamente explorado a partir do final do século XX com o advento de novos materiais magnéticos e pastilhas supercondutoras de alta temperatura crítica, como o YBa2Cu3OX (YBCO).</p>
  
<h1 style="margin-top:30px;">Aula 4 - difinir </h1>
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<h1 style="margin-top:30px;">Aula 4 - Projeto brasileiro (prós e contras)</h1>
<p> Definir </p>
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<ol>
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<li> Mobilidade/custo
<li>Questão 1...</li>
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<li>Questão 2...</li>
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<p>O MAGLEV cobra é um projeto desenvolvido pela UFRJ com o objetivo de levar para as grandes cidades um transporte mais eficaz e econômico. Comparado com os metrôs do Rio e São Paulo,  o preço para a implantação do MAGLEV seria ⅓ menor, além disso, a velocidade de ambos é a mesma, variando entre 70 Km/h  a  100 Km/h. Porém, a tecnologia do MAGLEV é muito cara  em relação a outros meios de  transportes ferroviários. </p>
<li>Questão 3...</li>
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<li>Questão 4...</li>
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<p> '''''Abaixo uma reportagem para entender melhor sobre o MAGLEV cobra:'''''</P>
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  {{#ev:youtube|8Qi6DvC9sEw|290|center}}
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<li>Economia de Energia no Transporte
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Atualmente, no transporte público, os veículos sobre pneus representam mais de 95% do transporte de passageiros realizado no Brasil (ANTP, 2006). Como se trata de combustíveis diferentes, uma comparação econômica, que leva em conta a diferença de rendimento energético das duas modalidades, pode ser realizada, considerando R$ 0,30/kWh para o custo da eletricidade e R$ 1,90/litro do óleo diesel [Oliveira & Orrico Filho, 2004].

Edição atual tal como 23h34min de 29 de outubro de 2013

Tabela de conteúdo

Justificativa

Um tema que tem gerado muita discussão em todo país é a mobilidade urbana. Deste modo, sempre entram em pauta questões como: quais meios de transporte são mais eficientes? Que tipo de novas tecnologias estão sendo desenvolvidas nessa área? Quais os possíveis impactos que podem acarretar ambiental e socialmente? etc.. O MAGLEV, trem de levitação magnética, é uma das opções que vem sendo estudada e discutida por diversos países pelo mundo, inclusive no Brasil, onde há um projeto em desenvolvimento no Laboratório de Aplicações de Supercondutores - LASUP da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em parceria com outras instituições. O projeto brasileiro, denominado MAGLEV Cobra, se baseia em levitação, movendo-se sem atrito com o solo através de um motor linear de primário curto. Utiliza a tecnologia dos supercondutores, entretanto, existem outros modelos que usam eletroímãs.

Objetivos

Discutir assuntos relacionados ao eletromagnetismo e a física moderna, abordando temas como política pública, meio ambiente, transportes e eficiência energética.

Plano de Aula

Disciplina: Física

Série: 3a do Ensino Médio

Professores: Eliana, Luiz Marcelo, Patrick e Toni

Unidade: MAGLEV - Trem de Levitação Magnética
Número de aulas: 4 aulas de 45 minutos
Objetivos específicos:

    Apresentar conceitos como: campos de força, linhas de campo, ímãs permanentes e eletroímãs, força magnética, materiais ferromagnéticos, paramagnéticos e diamagnéticos;

    Apresentar alguns usos práticos de ímãs e eletroímãs no cotidiano;

    Apresentar e discutir sobre supercondutores, e o projeto que o Brasil vem desenvolvendo utilizando tal tecnologia;

    Discutir sobre os possíveis impactos sociais e ambientais acarretados pela nova tecnologia, o MAGLEV;

    Discutir sobre eficiência energética (opcional);

Conteúdos:

    Eletromagnetismo;

    Física moderna (Supercondutores);

    Produção de tecnologias no Brasil (MAGLEV Cobra).

    Eficiência energética (opcional).

Desenvolvimento metodológico:
aula 1 – Propriedades eletromagnéticas. 45 min
aula 2 – Supercondutores. 45 min
aula 3 – O MAGLEV Cobra. 45 min
aula 4 - Projeto brasileiro (prós e contras). 45 min


Conteúdos complementares às aulas (textos, vídeos):

Aula 1 - Propriedades eletromagnéticas.

Vídeo ilustrativo sobre materiais diamagnéticos.


Aula 2 - Supercondutores

Após atingir uma temperatura crítica, que para o YBCO é da ordem de 92k (-181ºC), acontece nesse material (que é um tipo de cerâmica), um efeito chamado de Meissner, onde o condutor passa a ejetar todo o campo magnético externo que lhe for aplicado. Esse fenômeno não se resume apenas na ejeção do campo magnético por parte do supercondutor, pois na verdade o campo externo tende a penetrar o supercondutor, mas apenas até certa profundidade definida por um parâmetro λ, denominado parâmetro de penetração de London, decaindo exponencialmente a zero na maior parte do material supercondutor. O efeito Meissner é uma característica primordial da supercondutividade, e para a maioria dos supercondutores λ é da ordem de 100 nm. Muitas vezes o feito Meissner é erroneamente confundido com um tipo de diamagnetismo perfeito. Mas de acordo com a lei de Lenz quando promovemos uma mudança no campo magnético aplicado ao condutor e esse induz a criação de uma corrente elétrica que se opõe ao campo magnético. Em um condutor perfeito, uma corrente arbitrariamente grande pode ser induzida enquanto o campo resultante cancelaria o campo aplicado. O efeito Meissner é de fato distinto, pois se observa a expulsão espontânea e abrupta do campo magnético interno que ocorre na transição supercondutora quando o material é resfriado abaixo da sua temperatura crítica, o que não seria de se esperar com base na lei de Lenz.

Veja o vídeo abaixo.


Aula 3 - O MAGLEV

No sistema de trens de levitação, o atrito direto entre as rodas e os trilhos não existe, pois a repulsão magnética entre o trem e os trilhos faz com que não haja contato direto. De maneira simplificada, o trem de levitação – também chamado de MAGLEV – trata-se de um trem estruturalmente idêntico aos que cortam cidades sobre trilhos transportando carga agropecuária ou de passageiros ou até mesmo materiais industrializados. Apesar da baixa porcentagem deste último no Brasil, contudo, no trem de levitação, as rodas e trilhos foram substituídos por materiais cujo princípio básico é o magnetismo. Os estudos de transportes ferroviários empregando levitação remontam mais de meio século. A série de congressos MAGLEV, cuja primeira edição ocorreu nos anos 60, reúne, a cada dois anos, os principais especialistas neste campo. As técnicas de levitação magnética, devido à intensidade da força que produzem, podem ser empregadas em sistema de transporte de alta e média velocidade e podem ser subdivididos em três grupos, descritos abaixo:

-LEVITAÇÃO ELETRODINÂMICA

-LEVITAÇÃO ELETROMAGNÉTICA

-LEVITAÇÃO MAGNÉTICA SUPERCONDUTORA

  • Como funciona a Levitação Eletrodinâmica (EDL)?

    Neste sistema, um trem com características convencionais (rodas e trilhos) viaja ao longo de corredores onde estão instaladas bobinas condutoras. Após atingir cerca de 120 km/h, o trem começa a levitar.

  • Como funciona a levitação eletromagnética (EML)?

    Trata-se do sistema mais antigo de levitação magnética, baseada em eletroímãs instalados no veículo, exigindo um sofisticado sistema de controle, pois se trata de um sistema instável. Na Alemanha, iniciou-se um projeto desse tipo na década de 70, sendo concluída em 1976 a primeira linha de teste de 1,3 km. O fundamento físico básico, nesta aplicação, explora a força de atração que existe entre um eletroímã e um material ferromagnético. A estabilização, neste caso, só é possível com uma malha de realimentação e regulador devidamente sintonizado.

  • Como é a levitação magnética supercondutora?

    Este tipo de levitação baseia-se na propriedade diamagnética dos supercondutores para exclusão do campo magnético do interior dos supercondutores [Moon, 1994]. No caso dos supercondutores do tipo II, esta exclusão é parcial, o que diminui a força de levitação, mas conduz a estabilidade da levitação, dispensando sistemas de controle sofisticados ou rodas. Esta propriedade que representa o grande diferencial em relação aos métodos EDL e EML, só pode ser devidamente explorado a partir do final do século XX com o advento de novos materiais magnéticos e pastilhas supercondutoras de alta temperatura crítica, como o YBa2Cu3OX (YBCO).

    Aula 4 - Projeto brasileiro (prós e contras)

  • Mobilidade/custo

    O MAGLEV cobra é um projeto desenvolvido pela UFRJ com o objetivo de levar para as grandes cidades um transporte mais eficaz e econômico. Comparado com os metrôs do Rio e São Paulo, o preço para a implantação do MAGLEV seria ⅓ menor, além disso, a velocidade de ambos é a mesma, variando entre 70 Km/h a 100 Km/h. Porém, a tecnologia do MAGLEV é muito cara em relação a outros meios de transportes ferroviários.

    Abaixo uma reportagem para entender melhor sobre o MAGLEV cobra:


  • Economia de Energia no Transporte

    Atualmente, no transporte público, os veículos sobre pneus representam mais de 95% do transporte de passageiros realizado no Brasil (ANTP, 2006). Como se trata de combustíveis diferentes, uma comparação econômica, que leva em conta a diferença de rendimento energético das duas modalidades, pode ser realizada, considerando R$ 0,30/kWh para o custo da eletricidade e R$ 1,90/litro do óleo diesel [Oliveira & Orrico Filho, 2004].

  • Ferramentas pessoais
    Espaços nominais

    Variantes
    Ações
    Navegação
    Ferramentas