(G4) Relato II

mai 23rd, 2014 | By | Category: Diário de Campo, Reflexões

Agora as coisas começaram a fluir da maneira esperada…como aprendemos com os erros, posso afirmar que comigo esta frase esta se justificando nesta etapa do estágio.
Como estou aplicando o mesmo conteúdo em estágio b, vejo os equívocos cometidos lá atrás, vantagem é que agora estes não estão se repetindo.
Um exemplo bastante claro é quanto a minha insistência no estágio b, em fazer uso bastante voltado para as TICs, onde percebo hoje que estas não vão de forma algumas salvar minha aulas, e sim que possam haver momentos oportunos para utilizar as mesmas. Quando transformamos este recurso em um único método metodológico, estamos dando um passo para trás repetindo os mesmo erros do tão criticado método quadro e giz, que agora vejo não ser este o culpado pelo sistema estar sendo criticado, e sim por não haver alternâncias em práticas metodológicas no passado.

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10 Comments to “(G4) Relato II”

  1. Jairo Nunes dos Anjos disse:

    Outra metodologia que estou procurando atrelar em todas as aulas é levar textos complementares encontrados na parte suplementar do manual do professor, ou caso não tenha estes textos o próprio manual indica links direcionando para que os mesmos possam ser baixados da rede.
    Procuro seguir esta prática em todas as aulas, pois os alunos não possuem o hábito de fazer leitura de nenhum material, seja ele livro, revista, jornal, etc…desta maneira consigo em sala fazer com que vão adquirindo este costume, mesmo porque, com textos menos extensos eles acabam sendo atraídos por materiais que possuem sempre um titulo convidativo à reflexão.

    • Simone da Silva Clara disse:

      Boa tarde, legal Jairo levar texto, a leitura ajuda bastante na interpretação do conteúdo, e para entendimento na resolução dos problemas, com os meus alunos não tenho muito o hábito de levar textos, gostaria de saber como é a aceitação dos alunos. Recentemente encontrei um material de cruzadinhas do Enem, tem alguma coisa relacionada a física mas é pouco, não li tudo ainda, mas acredito que é possível utilizar alguma coisa.

      • Jairo Nunes dos Anjos disse:

        Boa noite.
        Então Simone…como todos sabemos a questão de leitura é um problema cronico do brasileiro, no entanto o que eu faço é levar para cada aluno um texto paralelo ao tema abordado.
        Faço isso não só no estágio, mas em todas as turmas que leciono.
        A dias atrás estava trabalhando no segundo ano: Mudanças de fases, o manual do professor apresenta como texto suplementar o quarto, e quinto estado da matéria, são esses textos que o livro do aluno não possui, então levo para eles, fazemos a leitura, debatemos, ai eles colam no caderno, pois faço questão de cobrar em avaliações o assunto ali abordado…e olha que funciona.

  2. Maurílio Watzko disse:

    Então Jairo… eu tive num primeiro momento bons frutos, acredito assim o ser, das atividades nas aulas utilizando as TIC’s no Estágio B. Nenhum professor aqui na escola onde faço estágio havia trabalhado esta situação envolvendo mídias no ensino aprendizagem de Física. Logo os alunos manipulavam a mídia e havendo um entendimento básico dos conceitos físicos envolvidos obtiveram bom entendimento. Assim tentei nesta etapa, aprofundar um pouco mais os conceitos físicos vistos nas mídias, só que houve por parte dos alunos um certo desinteresse inicial. Após voltei a sala de aula trabalhando um pouco a história da ciência e resolução de questões. Retornei então as aulas com mídias apenas apresentando-as para que o aluno estivesse mais atento aos conceitos e não mais manipulando e ou “fugindo” para outros sites. Assim os alunos parcialmente retomaram o interesse. E consegui de alguma maneira sensibiliza-los ao estudo de Física e sua importância. Mas há instaurado no ensino noturno um baixo interesse e seriedade do sistema. Alguns alunos muitas vezes faltam, não entregam as atividades solicitadas e fica difícil trabalhar. Tentei em outras aulas trazer vários temas relacionando-os para que na aplicação eles percebessem como a eletricidade e os seus conceitos podem de alguma maneira tornar o mundo contemporânea mais promissor. Mas mesmo assim talvez pelo pouco tempo necessitaria uma mudança comportamental da clientela. Talvez direcionar estes alunos à algo novo. Motivá-los ao desafio de busca. Portanto trabalhar as mídias, resoluções de questões, história da ciência e experimentação aliada a um fator motivacional pode ser uma das soluções.

    • Jairo Nunes dos Anjos disse:

      Então Maurílio…apesar de termos esta questão de desinteresse frente ao ensino, e aqui em particular a disciplina de física, temos também a questão de sabermos dosar de forma correta os instrumentos funcionais para cada turma, e como você relata, talvez mudanças relacionadas para exigências que a situação em seu caso apresenta, possam surtir efeitos.
      Apresenta-se ai, em seu caso um desafio bastante grande, em relação as práticas pedagógicas, e veja que em seu caso, as adaptações devem vir de você, e não do aluno, pois vejo que as condições de estratégias sempre são esperadas de nós educadores, por essas e por outras que te digo, estamos em um meio exigente, que necessita de pessoas que aceitem e necessitem de desafios…vai perceber quando as coisas se encaixarem, esse é o nosso “combustível” o desfio…

  3. Patrícia de Souza Oliboni disse:

    Simone, como você perguntou sobre os textos alternativos, vou expor minha opinião já que esse é o tema que estou trabalhando. Eu percebi uma boa aceitação dos alunos pelos textos, pois utilizei textos pequenos, com uma linguagem bem acessível e que trouxessem aplicações e curiosidades do cotidiano sobre o assunto estudado em sala de aula. Assim não se tornou uma leitura cansativa, considerando que eles não tinham o hábito da leitura. Entao acredito que começando assim, com textos pequenos e acessíveis, vai levando o hábito da leitura aos alunos.

  4. Paula Galvão disse:

    Olá Jairo, muito boa a sua visão com relação as críticas à educação ou aos educadores, talvez seja a comodidade o cansaço ou o desânimo, que fazem nossos professores ficarem sempre na mesmice. A sua visão de que é preciso mudar e fazer diferente e usar vários métodos e usar os vários recursos disponíveis, é muito boa, é um sinal de melhora e preciso ser levado em consideração por todos nós. Parabéns.

    • Jairo Nunes dos Anjos disse:

      Boa noite Paula.
      Então…nesta questão de desanimo, falta de interesse dos alunos, aluno que não estuda em casa, sempre vamos encontrar.
      Agora veja você, nossa geração de professores esta tendo uma oportunidade de ouro, em se falando de preparo para entrarmos em sala de aula. Quanta coisa diferente a gente aprendeu em Estágio e INSPE, com estas duas disciplinas eu entendi o que é repassar conhecimento, penso que agora posso entrar em uma sala sabendo definitivamente qual é realmente o papel do educador.
      Uma coisa muito bacana aconteceu comigo, quando comecei a fazer as filmagens das aulas de estágio, ai realmente percebi onde estavam alguns equívocos, pois somente você se assistindo é que percebe onde realmente há a necessidade mudanças…não sei se fez isto, mas se não fez faça esta experiência, muito interessante, com mais esta prática estou em busca de melhorias, tanto pra mim quanto para os alunos.

  5. Waldyr Carneiro de Campos disse:

    Olá Jairo, concordo plenamente com você temos que buscar diversificar nossas aulas para não ficar na mesmice, hoje como professores podemos utilizar diversos recursos que há tempos atrás não eram disponíveis, claro que não podemos só ficar utilizando uma única metodologia por que se torna cansativo e como você mesmo diz estamos trocando o giz e o quadro por outro método. Também no estágio B cometi alguns erros, com relação aos recursos utilizados um que posso citar é um vídeo que trazia a historia da termodinâmica, esse vídeo foi longo demais o que fez com que os alunos não prestassem a atenção, no estágio C procurei corrigi isto trazendo um vídeo mais resumido sobre a história do termômetro.

    • Jairo Nunes dos Anjos disse:

      Então, sempre que a gente estiver trabalhando com novos métodos temos que ficar atentos quanto aos mesmos se tornarem saturados, assim como se tornou o quadro e giz, quando não se investigava novas alternativas. Também não podemos afirmar que as novas possibilidades estão surgindo somente agora na era digital.
      Talvez a falta de criatividade seja a melhor afirmativa, ao invés de falta de recursos, pois como a gente percebeu nas apresentações dos trabalhos do pessoal, nem sempre foram utilizados recursos gerados por equipamentos relacionados a informática, ou outros meios deste gênero.
      A investigação deve permear nosso trabalho, pois sempre temos que analisar o que realmente cada turma necessita para melhorar a condição de aprendizado, vejo que um método pode funcionar para uns, e não para outros, ai que entra o trabalho investigativo, e pelo que percebi com todas aquelas ideias dos trabalhos, a muito o que se aprender.

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