(G5) Relato da atividade experimental na perspectiva construtivista

abr 25th, 2014 | By | Category: Diário de Campo

No dia 09/04, comecei a desenvolver o meu tema de reflexão, que é atividade experimental na perspectiva construtivista. No primeiro momento passei os objetivos da atividade, e ditei os materiais necessários para a construção do pêndulo eletrostático e pedi para os alunos formarem grupos. Com tudo organizado eles tinham que primeiro citar alguns materiais que eles poderiam estar trazendo para ser eletrizado, consultando a tabela tribo elétrica, e depois eles elaborarão algumas questões sobre eletrostática, que poderia ser respondidas através do pêndulo eletrostático.
No dia 16/04, iniciei a aula mostrando como se monta um pêndulo eletrostático, depois eles realizaram a atividade experimental com os seus materiais, pois cada grupo tinha materiais diferentes, para a verificação da eletrização. Durante a atividade, percebi que os alunos no primeiro momento não conseguiram fazer uma ponte com os conceitos estudados, pois eles aproximavam os materiais que eles tinham, sem fazer a eletrização. Percebendo o que estava acontecendo, questionei: Será que estes materiais que vocês trouxeram já estão eletrizados? Quais são os processos de eletrização que aprendemos? Depois do questionamento continuaram realizando a experiência e respondendo as questões elaboradas por eles. Na próxima aula irei discutir com o grande grupo, o que aconteceu durante a atividade experimental construtivista.

Tags: , , , ,

7 Comments to “(G5) Relato da atividade experimental na perspectiva construtivista”

  1. Marinês disse:

    Oi, Nizilene,

    mas conta mais, como foram as reações deles ante esses experimentos? E eles demonstraram aprender? Eles tinham já tido aulas sobre eletrostática e eletrização?

    • Nizilene Daiane Soares Muller disse:

      Marinês, eles tiveram antes da atividade experimental explicações sobre eletrostática e eletrização.
      Na primeira parte da atividade, que era elaborar as questões sobre eletrostática, percebi que eles demonstraram uma certa curiosidade de investigação, pois elaboram as questões, com uma certa dificuldade, e colocaram materiais que poderiam estar trazendo para a próxima aula.
      Na atividade experimental, percebi que eles não sabiam o que fazer, para poder responder as questões que eles elaboraram. Mas depois de algumas dicas eles conseguiram realizar o experimento e observar o fenômeno estudado.
      Além disso, consegui observar que na hora de responder as questões, a maioria deles conseguiram fazer uma relação entre a atividade experimental e os conceitos estudados. Então eu acho que teve uma aprendizagem.

  2. Roberta Tatiane disse:

    Olá Nizilene, por coincidência, fiz uma atividade bem parecida, a diferença é que eu levei os kits de materiais para eletrizarem, só que pelo que percebi, você já havia explicado os processos de eletrização, e eu não primeiro realizamos o experimento para depois falar dos conceitos….
    A minha experiência foi bem compensadora, pois depois na explicação dos conceitos eles conseguiram com certa facilidade associar a atividade experimental, lógico que como em toda turma surgiram dúvidas, porém percebi um grande avanço da turma na questão de compreensão dos conceitos envolvidos.
    Acho que sala de aula é isso mesmo temos que cada vez tentar coisas diferentes para que possamos atingir o maior número de alunos possíveis com nosso conteúdo, e essa troca que estamos tendo é essencial para que possamos crescer profissionalmente e desenvolver bons trabalhos nas escolas que trabalharmos.

    • Nizilene Daiane Soares Muller disse:

      Oi Roberta, é verdade, temos que tentar coisas diferentes sempre, porque com essas mudanças podemos alcançar alunos que possuem dificuldades de aprendizagem e outros, mas também temos que estar cientes que é difícil conseguir atingir 100% da turma.

  3. Samarone Lourenço disse:

    Oi Nizilene, legal sua proposta. Fazer os alunos buscarem respostas para as próprias perguntas é realmente uma boa proposta. Mas eles conseguiram responder as questões sozinhos ou você teve que conduzir e guiar o raciocínio deles? Eu trabalhei com experimentos investigativos e descobri que é importante o Professor guiar o raciocínio deles em atividades como essa e isso não é muito simples. Mas foi bem pensado sua proposta de atividade.

  4. Samarone Lourenço disse:

    Oi Nizilene, coloquei um comentário no post da Roberta direcionado a você tambem.

  5. Luiza Cecilia Kretzer dos Passos disse:

    Caros colegas do grupo
    Sabemos que processo ensino-aprendizagem o professor não pode realizar sozinho as tarefas. Não pode fazer pelo aluno, mas os alunos também não podem trabalhar sozinhos. Eles devem ser estimulados pelo professor que deve ser o mediador na construção do conhecimento. Ele deve provocar no aluno o prensar criticamente, dispor de objetos e dar condições para que o aluno tenha rendimento naquilo que ele busca conhecer.
    É através da problematização que despertamos o interesse dos alunos para os assuntos que serão abordados. Isso percebe quando ao iniciar minhas aulas abordo questões relacionas ao assunto e os desafios com questionamentos. Buscando resposta aos questionamentos que fazem com que os alunos sejam motivados para o desafio de construir mais conhecimentos em torno do objeto de estudo.

Leave a Comment

You must be logged in to post a comment.