REFLETINDO
A educação como um todo podemos assim dizer ainda esta engatinhando quando buscamos nos deparar com algo genuinamente perfeito, mas como parte desta incansável busca alguns educadores se não a sua totalidade boa parte esta iniciando suas atividades com esta profissão, aonde chegamos com muita vontade ao recinto provido de mentes brilhantes sedentas de conhecimentos, e outras com uma fugaz vontade de aprender. Muitas das vezes esbarramo-nos já cansados educadores de várias e incansáveis décadas dedicados ao destemido e árduo trabalho na educação, inquestionáveis quanto à capacidade e empenho buscam muitas vezes nos orientar e estimular em relação ao que fazermos diante de tantos problemas relacionados à área a qual decidimos atuar.
No entanto apesar de todos os contra tempos até agora ao qual me deparei, posso ser convicto em afirmar ser esta uma empreitada difícil, mas não impossível de gradativamente buscar mudanças e melhorias, desta maneira busco com entusiasmo uma saída juntamente com colegas que já possuem uma bagagem e compartilham com conhecimento e experiências para desempenhar todos os dias o meu melhor.
Como estagiário muitas vezes me sinto imobilizado em não poder atuar como mediador do conhecimento juntamente com o professor titular, visto que muitas vezes quem esta de fora vê a realidade totalmente diferente de quem procura uma solução, sabemos ser a nossa realidade bastante diferente de outros educadores da disciplina de física, onde a bagagem até agora adquirida no curso nos habilita ao trabalho de uma forma diferenciada.
O acumulo de experiência com o estagio certamente ira nos proporcionar novas e inequivocáveis idéias a respeito da mediação do conhecimento cientifico, arraigados em uma ideologia a qual alimentamos no decorrer dos anos frente ao curso, e certamente buscaremos uma nova forma de fazer acontecer dentro dos temas abordados pela disciplina.
Então, la vamos nós novamente em busca de um ideal, parece que é que todos buscamos, um ideal, mas será que todos buscam um ideal, ou buscamos mais uma forma de satisfazer nossas necessidades consumistas através de uma fonte de renda alavancada pela educação diante de uma sociedade incurável e amaldiçoada por nós mesmos. Quando estamos fora do recinto escolar, ou seja, será que buscamos tratar com dignidade e mesma preocupação o nosso aluno a que expomos como o problema diante de tantos textos bonitos, a que tanto debatemos, será… Vamos pensar em tratar diferente o nosso aluno quando o encontramos na rua, será que podemos? será? não vamos ficar com medo dele? sei la…a tanto falamos dos problemas na educação, precisamos rever nossos conceitos…parece difícil, eu tento todos os dias, e vocês? Dentro da escola é uma criança ou adolescente, fora ele muda totalmente, como o definimos mesmo? sei la, de varias formas…penso que nem nós mesmos podemos nos considerarmos como pessoas boas, achamos isso por que somos educadores, mas não somos diferentes das outras pessoas que julgam esse mesmo aluno que protegemos na escola, mas que fora dela não o conhecemos, ou conhecemos?