Durante minha carreira como professora sempre pensei a respeito da minha prática tentando me aprimorar, com o objetivo de tornar a aprendizagem dos meus alunos mais prazerosa e por consequência minhas aulas mais agradáveis a eles para que também eu tivesse mais satisfação no meu trabalho. Observando minha própria prática e a de outros colegas da área sempre me frustrei com o modo como os alunos erravam a resolução de problemas que pareciam tão simples a princípio. Fazendo uma análise dos erros mais comuns, percebi que a maioria dos alunos, alem de não interpretarem com coerência não faziam análise final dos resultados. Muitos deles não tinham a menor ideia do que estavam calculando, prova disso, era que erravam as unidades colocadas junto ao número candidato a resposta do problema. Desse modo decidi que minha questão de investigação seria a respeito da importância da resolução de problemas no ensino de física.

Me parece bastante óbvio que uma nova maneira de encarar a resolução de problemas deveria mudar o modo como as alunos encaravam os problemas. Porém ao fazer uma análise e um planejamento mais elaborado das minhas aulas e tendo conhecimento do comportamento dos alunos, me deparei com um novo desafio no qual eu não havia pensado: Como vou chamar a atenção dos alunos para a minha aula? Como vou motivá-los a querer resolver os problemas? Era preciso arrumar um jeito de construir com eles os problemas em sala de aula, para que eles se interessem em resolvê-los.Foi então que decidi que levaria objetos para a sala de aula, principalmente brinquedos que pudessem simular uma situação do cotidiano do aluno, que resolveríamos problemas criados por nós mesmos com os objetos que levei.  Os resultados foram surpreendentes.