(G2) HFC e Modelos no Ensino de Eletrodinâmica

mai 6th, 2014 | By | Category: Diário de Campo

Faço meu primeiro registro aqui porém, conforme já colocado no diário do estágio, mal tive tempo de iniciar minha investigação.
Escolhi como tema(s) de investigação : História e Filosofia no ensino de Ciências e, Modelos, modelagens e modelização.
A escolha da primeira foi baseada no interesse de investigar o que o aluno tem a dizer. Quais idéias e noções ele já possui, ainda que não estejam corretas; sobre Física. Abordar o conteúdo físico de uma maneira menos tradicional (professor explicando e aluno escutando) está aqui com o intuito um pouco além de investigar as pré concepções que o aluno traz consigo mas, permitir a este se sentir colaborador da aula, da construção da mesma.
Trabalhar com modelos foi escolhido para proporcionar uma visão menos abstrata do conteúdo. É de certa forma, uma maneira até de apegar-se ao entendimento do conceito físico e, que entendendo o que este significa; consiga avançar o conteúdo em toda sua extensão; inclusive matemática.
Minha primeira prática planejada é modelizar a corrente elétrica para que o aluno compreenda melhor o que é, entenda o significado da unidade Ampere ou seja, tenha noção da intensidade de corrente.
(Darei continuidade aqui conforme ir avançando nas minhas aulas)

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4 Comments to “(G2) HFC e Modelos no Ensino de Eletrodinâmica”

  1. Diorges Evandro Guessi disse:

    Saudações!

    Prezada Camila,

    Propor algo fora do tradicional, gera conflitos. Digo conflitos pois os alunos estão habituados em receber tudo pronto sem a necessidade de participação ativa das aulas e quando isto acontece eles muitas vezes não querem participar porque seria mais fácil receber tudo pronto. Um questionamento quando você expõem as concepções de Modelos, estes são experimentos ou algo dentro da Ciência que vem sendo escrito e ou elaborado ao longo da história?

    • Camila Nart Gonçalves disse:

      Olá Diorges. Com certeza, propor algo fora do comum gera conflitos, eu arrisco dizer estranheza. É uma característica do ser humano resistir às mudanças. Coloquei ali no título “Modelos no ensino da Eletrodinâmica” mas,minha investigação também partirá da introdução da História e Filosofia da Ciência nas aulas de Física. Utilizando modelos e HFC, eu pretendo trabalhar com as melhorias qualitativas no aprendizado do aluno. Não é nada fácil, visto que principalmente em HFC há pouca pesquisa em cima da Eletricidade. Mas, como a intenção é melhorar a qualidade de compreensão, fiz a seguinte proposta:
      1. Lecionei uma aula normal, com definições e cálculos e que, para minha surpresa foi muito produtiva;
      2. Durante as aulas observei e anotei o que os alunos diziam, como expressões e comparações.
      Por exemplo, quando eu estava resolvendo cálculo de intensidade do campo elétrico um aluno perguntou “O que é intensidade? é tipo força do campo né?”. Ou um outro, que eu comentei que escolhia os exemplos por um método cartesiano, do mais fácil para o mais difícil. E ele me responde: “Claro né, sempre é assim.” Aproveitei a deixa e disse: “Será? Será que os estudos sempre partiram do mais fácil para o mais difícil?”

      • Maurílio Watzko disse:

        Olá Camila … sei que está talvez tarde para eu comentar… algo daquilo que falei numa vídeo-conferência… no Estágio B (acredito)… a questão de modelizar corrente elétrica oferece possibilidades… o resultado final desta corrente elétrica é algum efeito. Um dos efeitos que em uma de minhas aulas apontei é do efeito Joule. Logo naquela vídeo de Estágio B falei de corrente elétrica estar muito condicionada à por exemplo o termo curto-circuito. E este último termo está muito em nosso cotidiano principalmente em notícias de incêndios em que se diz: “foi um curto-circuito que causou o incêndio”. Até aí tá… mas o que causou o curto-circuito. Provável um caminho mais curto dos elétrons no tempo (Corrente elétrica) num determinado espaço (conduto). Assim comparo o curto-circuito ou o caminho mais fácil da corrente elétrica a água, ou seja, por onde há um vazamento numa instalação hidráulica, é pelo caminho mais fácil que a água escapa. Assim naturalmente a água segue seu caminho na natureza. Também a descarga atmosférica (corrente elétrica) segue seu caminho. Então a corrente elétrica “dominada” (produzida em geradores eletromecânicos, eletroquímicos etc) também se comportaria assim em que no caso do curto-circuito a corrente elétrica fluiria pelo caminho mais fácil, ou seja, por condutores em que há um mau dimensionamento havendo excesso de elétrons, saturação do material gerando o efeito joule (aquecimento), combustível (material próximo ao condutor) e oxigênio. Mais uma notícia de incêndio causada por um curto-circuito em que não só o projetista ou instalador respondem, mas uma boa abordagem numa aula de Física pode de alguma maneira contribuir.

        • Camila Nart Gonçalves disse:

          Sim, que pena Maurílio; realmente não falei do efeito Joule , confesso que por falta de tempo. Mas, realmente é um conteúdo com grande possibilidade de modelização e associação com casos cotidianos e reais.

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