O artigo de referência que escolhi é o de Maria Cristina P. Stella de Azevedo (2006).  Ele trata de atividades investigativas colocando com clareza a elaboração e aplicação do laboratório aberto. O artigo faz uma abordagem do laboratório aberto dividindo a atividade em etapas para organizar o raciocínio dos alunos e obter bons resultados com a atividade. Cabe ao Professor promovê-las conduzindo a atividade de maneira correta. No entanto não farei um laboratório aberto mais sim um experimento de nível 2 (Borges, 2002) ou nível 3 segundo Carvalho (2006) e Laburu (2011). Nesse nível de abertura o Professor propõe o problema e monta o experimento, mas não mostra que dados obter, o que analisar e concluir. O Professor, no entanto, pode auxiliar no levantamento de hipóteses com os alunos. Para Azevedo (2006), não é “… necessário que o aluno passe por todas as etapas do processo de resolução de maneira autônoma, mas que, com base nos conhecimentos que os alunos já possuem do seu contato cotidiano com o mundo, o problema proposto e a atividade de ensino criada a partir dele venham despertar o interesse do aluno, estimular sua participação, apresentar uma questão que pode ser o ponto de partida para a construção do conhecimento, gerar discussões e levar o aluno a participar das etapas do processo de resolução do problema.” Assim, usarei essa sequência de etapas que a autora coloca para o laboratório aberto, num experimento de nível 2 para bem conduzir e aplicar a atividade em sala de aula.

AZEVEDO, Maria Cristina P. Stella. Ensino por investigação: problematizando as atividades em sala de aula. Disponível em: http://moodle.stoa.usp.br/file.php/1129/Ensino_por_investigacao_problematizando_as_atividades_em_sala_de_aula.pdf .