(G2) Relato 2 – fim de estágio com dúvidas sobre ensino
jun 5th, 2014 | By Felipe Torquato Vieira | Category: Reflexões
Após muitas aulas realizadas com o planejamento feito no inicio do semestre venho relatar um pouco do aprendizado no ensino de física.
Tive dificuldade para encontrar o melhor modo de investigar mas após encontrar os artigos corretos sobre ensino utilizando tecnologias para auxiliar alunos que tem duvidas na resolução de problemas e duvidas conceituais, consegui encaminhar minhas aulas e fazer a minha investigação que era
- O uso de tecnologias no ensino de física é um segredo para o aprendizado ou será que o aluno aprende somente no momento que pega o lápis e a borracha e vai resolver exercícios?
Agora com o fim de meu estágio, percebi um aspecto talvez não muito novo para alguns, mas pra mim é interessante, que alguns alunos não gostam de aula com tecnologia e ainda que outros reclamam se ficam duas aulas na sala de tecnologia… Não imagino o que causa isso mas talvez uma pesquisa na literatura e na pesquisa no ensino de física me traga respostas e vou relatar essas respostas no relatório final.
Também conclui que os alunos em geral aprenderam a parte conceitual utilizando tecnologias, mas a resolução matemática, só aprenderam fazendo mesmo, só com prática que este aprendizado ocorreu.
Olá Felipe… entendo esta seu cometário de que alguns alunos nas aulas com de tecnologias não gostam. Ou se você demora a fazer uma aula com tecnologias estes reclamam. Vou relatar aqui uma experiência que tive em uma escola. Quando eu não fazia uma aula prática ou com aulas utilizando tecnologias os alunos também reclamavam. Quando passei a fazer mais aulas (práticas e ou com tecnologias) e envolver mais os alunos com exercícios e ou relatórios sobre as aulas, houve um silêncio e uma falta de comprometimento com relação até mesmo a presença dos alunos nas aulas. Então parei um pouco retornei com o quadro-giz, apresentei slides, vídeos e fizemos até uma visita pedagógica. Assim se passou algum tempo e os alunos perceberam que não só o educador deve gerar propostas as aulas, mas também o aluno tem que se motivar com estas propostas. Enfim aquele tempo é dedicado ao estudo. E o educador de alguma maneira deve buscar sempre motivar os alunos, mesmo que estes muitas vezes não queiram.
Realmente interessante essa sua conclusão Felipe. É bom conhecer a experiência que outros professores tem em relação ao uso de novas tecnologias. Concordo com o Maurílio no que diz respeito ao próprio professor buscar a motivação para este tipo de atividade. Imagino que, se os alunos não estão acostumados com aulas desse tipo – e considero que não estão – cabe ao professor provar que elas podem ser interessantes. O aluno responde a estímulos. Se o estímulo não for bom ele irá preferir as aulas convencionais por uma questão de adaptação. Não no sentido de gostar mais do convencional, mas adaptação no sentido de que as aulas inovadoras exigirão dele um esforço extra. Ou seja, aquele aluno que nunca foi interessado pela disciplina será, de certa forma, coagido a se envolver com a matéria já que este novo formato de aula tende a retira-lo de sua zona de conforto. E no fundo é isso que queremos: retirar o aluno desinteressado de sua zona de conforto.